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Essa foto foi tirada pelo meu marido no feriado de Páscoa do ano de 2007. Viajamos para Penedo/RJ. A viagem foi uma promessa que fiz ao meu filho que na época tinha seis anos de idade.
Lembro que no Natal de 2006, meu filho ficou tão fascinado com o Papai Noel que eu prometi que qualquer dia o levaria para conhecê-lo. Ele ficou contando os dias e sempre me perguntava quando chegaria o grande momento. Assim, esperamos passar a agitação das festas de final de ano e também o carnaval e agendamos a viagem para o próximo feriadão que estivéssemos disponíveis. Resolvemos que seria na Páscoa e logo reservamos o hotel e todo o resto.
Sei que é meio estranho visitar o bom velhinho fora de época, mas tudo vale a pena quando a recompensa é o sorriso de uma criança. E até meu filho me perguntou: “Mãe, se a gente está indo ver o Papai Noel na Páscoa, no Natal a gente vai visitar o coelhinho?”… Morri de rir!
Dias antes da nossa viagem eu fiquei muito doente. Tive uma alergia generalizada, urticárias espalhadas no corpo inteiro que mal conseguia andar, me vestir e levar uma vida normal. Até hoje os médicos não conseguiram diagnosticar a origem desse processo alérgico e apenas era possível controlar a base de remédios fortíssimos que me causavam enjôo e me fizeram inchar todo o corpo. O momento de arrumar as malas estava chegando e minha preocupação maior era não decepcionar o meu filho que mal dormia de ansiedade para conhecer o Papai Noel.
Assim, munida de um arsenal de remédios e com os endereços de clínicas próximas anotados na caderneta para alguma eventualidade, partimos rumo à casa de férias do senhor Noel.
Embora doente, esta foi a melhor viagem da nossa vida. Ficamos em um hotel super aconchegante e próximo ao centro de Penedo, comemos maravilhosamente bem, brincamos muito e meu filho estava encantado com tudo aquilo. Até que chegou o momento de visitarmos a tal casinha de férias e finalmente vermos o papai Noel em carne e osso. Antes, precisávamos assinar um livro de presença e mesmo com as letrinhas tortas de quem estava sendo alfabetizado, meu filho estufou o peito e assinou seu nome. Noel estava em sua sala de estar, sentado em uma linda poltrona ao lado de uma árvore de Natal gigantesca e repleta de penduricalhos. Ao nos ver, ele abriu os braços e nos recebeu com alegria.
Ainda hoje, quando falo sobre isso, meus olhos se enchem de lágrimas pois a emoção do meu filho foi tanta, mas tanta, que ele mal conseguia falar. Correu para abraçar aquele homem com tanto entusiasmo que eu voltei a ser criança naquele instante. Aquela cena fez com que uma retrospectiva dos natais da minha infância passasse como um filme bem na minha frente. Fui capaz de me lembrar de cada brinquedo que ganhei e de como eles “apareciam” na porta de entrada da casinha humilde que eu vivi com a minha família por muitos anos. Meu marido se debulhava em lágrimas ao ver a emoção do nosso filho ali diante do velhinho que ele esperou tanto para conhecer. Uma cena que eu jamais esquecerei!
Todos os dias desse feriadão foram únicos. Visitamos a fábrica de chocolates finlandeses, fábrica de sorvetes, assistimos as danças típicas, passeamos pelo Vale dos Duendes, uma espécie de shopping, onde tinha “A casa encantada das bruxas” cheia de souvenirs interessantes, compramos camisetas do local, visitamos o anfiteatro chamado Centro Cultural Sibelius, onde há diversos trabalhos maravilhosos da artista plástica Vera Maria Rodrigues de Mattos. É um local emocionante, muito místico, com músicas inspiradoras tocando o tempo todo.
Enfim… foi uma viagem mágica e repleta de significados… uma viagem que ficará guardada para sempre em nossa lembrança numa gavetinha especial dentro dos nossos corações.
>Que linda lembrança, Milinha!Olha, eu fiquei imaginando a cena do gurizinho indo ao abraço do Papai Noel, deve mesmo ter sido emocionante.Quando meu filho era pequeno, tipo 4 anos, não lembro, ele teve contato a primeira vez com um cara vestido de Papai Noel e me lembro até hoje da cara de felicidade que ele fez e registramos em foto. O pior é que depois ele soltou a pérola: engraçado, o papai noel tinha um cheiro parecido com o pai do Lucas!Morremos de rir, pois o sujeito era o pai do Lucas mesmo e bebia todas, por isso o Daniel sentiu o tal cheiro – cerveja mesmo. kkkkAdorei você também ter feito a sua história em cima da lembrança de uma fota. Esta idéia da Somnia foi genial e tô doida pra ver de outras pessoas.Agora, vc tem que avisar a ela sobre este post aqui, ok.beijinhos cariocas
>Beth… Criança tem dessas coisas mesmo né? O Natan já tinha tirado fotos com papai noel no shopping antes da viagem e tudo o mais, mas sinto que ele só acreditou mesmo quando fomos à Penedo… rs.Avisei à Somnia já, lá pelo blog dela… rs.Beijocas
>Eu lembro dessa sua viagem e da sua alergia. E que lindo e emocionante o encontro do Natan com o Papai Noel! Eh uma das melhores epocas de nossas vidas, acho que eu tb derrubaria lagrimas ao ve-lo todo entusiasmado assim. bjos