Desde antes do lançamento do livro “Na Esquina do Tempo nº 50” da minha grande amiga e escritora Gloria Leão eu já havia dito que a minha mãe era uma candidata à leitura do mesmo. Passei bons meses falando para ela à respeito do livro e, como eu já tinha lido o original, pude recomendá-lo com conhecimento de causa… rs. “Mãe, você vai amar!”. Falei tanto sobre isso que minha mãe vivia me perguntando: “Já lançou? Já está disponível? Já posso ler?”. Confesso que nunca vi mamãe tão entusiasmada para ler um livro, sem contar que sua vida é tão atribulada que fiquei imaginando como ela arranjaria tempo para a leitura.
Quando, finalmente, o livro foi publicado e eu estive presente no lançamento prometi à minha mãe que a presentearia com um exemplar. Ainda não consegui dar-lhe esse presente, mas emprestei o meu para ela ler tamanha era a sua curiosidade. Mamãe devorou o livro duas vezes seguidas. Aí a curiosidade me contaminou também: “E aí mãe? Gostou? Já leu tudo? O que você achou?”.
Para mim, era muito importante que alguém que não conhecesse a autora desse seu veredicto, afinal, como amiga eu sou suspeita quando digo que adorei. Ontem, eu e minha mãe passamos a tarde juntas, só nós duas. Sentamos em um restaurante, tomamos umas cervejinhas, comemos uns petiscos e tagarelamos por algumas horas. Entre desabafos e confidências eu lhe perguntei novamente sobre o livro.
– Muito bom! – Ela disse.
– Muito bom???? Como assim, “muito bom”? Fala mais… rsrs… – Eu gosto de respostas completas.
– Ah, Mi… A Gloria escreveu algo que eu imaginei que só acontecesse comigo. Fiquei tão feliz em saber que também acontece com outras pessoas.
– O que?
– Aquela coisa que ela falou a respeito de guardar momentos. Desde criança, cada momento que vivi com meus pais eu transformava em “fotografias” e pensava: Este é um dos momentos do qual me lembrarei pela vida inteira.
E ela continuou:
– No livro eu vi a mim sob muitos aspectos. Vi também mulheres do meu convívio. Identifiquei Fulana, Beltrana e Sicrana. Logo eu, que passei um pouquinho dos 50, pude contemplar sob a ótica da escritora muitas faces de mim mesma.
Percebi que livros não são apenas capazes de mudar as pessoas, mas de fazê-las entrar em contato com as potencialidades delas. Percebi que minha mãe está com um brilho diferente no olhar e creio que essa leitura tenha contribuído para “revolucionar” algo dentro dela. Ok… Você deve estar pensando… Um simples livro é realmente capaz de fazer tudo isso? Eu digo que sim, com certeza. Para uma mulher de mais de 50 anos, que vive sua rotina, convive com suas dúvidas e anseios, que muitas vezes não tem como compartilhar intimidades e devaneios com alguém que possua experiências parecidas… Sim, um livro é capaz de provocar uma renovação interior.
Essa é a minha mãe, porque filha de bruxa, bruxinha é… rsrs.
E eu não tenho como medir o meu imenso amor por ela!
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Mi…tô com muitos pingos nos olhos…estão caindo aos borbotões aqui em cima do teclado…ai, mi, minha filhuxa (sua mãe me empresta, né?)como estou feliz com essa análise crítica e aceitação e compreensão do que quis transmitir e dividir com as mulheres e que sua mãe captou tão bem…Estou exultante! Ainda mais hj que fiquei sabendo que meu livro passou dos 150 exemplares vendidos em menos de um mês! Obrigada, e diga a sua mãe que amei o comentário dela e a percepção que teve das minhas bem traçadas linhas…pq mal traçadas, isso não são mesmo! rsrsrs Beijos querida,
Guxa,
Minha mãe realmente gostou, caso contrário ela nem teria terminado de ler… rsrsrs… e me falaria com certeza. Por isso eu quis que ela lesse e desse seu parecer. Seu livro já é um sucesso e estou certa de que muitas mulheres se identificarão com ele. É fato.
Muitos beijos!
Que lindinha é sua mãe! Genética boa, dá pra ver. Você é muito parecida com ela.
Estou lendo o livro, gostando muito, também me vendo demais nele. Semana que vem vou falar sobre ele.
Acho que um livro pode, sim, até mudar a vida de uma pessoa.
Glorinha foi no âmago da mulher, tendo intenção ou não.
Beijo e que seu domingo seja tão bonito quanto devem ser todos os nossos domingos.
Lucia,
Minha mãe é fofa… rsrs. E eu sou mesma parecida demais com ela. A Glorinha realmente acertou em cheio. Quero ler suas considerações também.
Super beijo!
Miloca,
Imagino como sua mãe deve ter curtido o livro da Glorinha, pois até eu que já conhecia alguns textos fiquei empolgada também com tantas mulheres e atitudes que pudemos nos reconhecer ou reconhecer outras.
Fico feliz de saber que ela ficou entusiasmada e que ele serviu para algo revelador em sua vida.
beijinhos cariocas
Ah Beth, ela curtiu sim. Amou! Acho que livros sempre trazem aprendizados, seja o gênero que for. Sempre tem algo, um significado, uma frase que seja capaz de nos ajudar a refletir ou nos fazer sorrir.
Beijocas!
Sim um livro é capaz de mudar a vida de uma pessoa.
Adorei a fotinho de sua mãe e amei o seu post! Menina estou amando o livro tb, embora até agora eu só tenha conseguido ler os dois primeiros capítulos, mas amei e devorei esses dois, problemas pessoais e falta de tempo não me deixaram terminá-lo, mas sei que vou amar porque os dois primeiros contos e a forma da Glorinha ecrever é garantia de que vou amar. Essa semana eu termino!
Beijo, beijooooooo e feliz Dia das Mães par vc tb!
She
Beijos, She!
Depois quero saber o que você achou quando terminar.
Inté!
Olá, Mila
Só hoje estou com um tempo para ler os comentários sobre o livro da Glorinha…
Que bom vc poder falar com a sua mãe de igual para igual!!! Coisa rara!!!
Fico feliz que vc contribuiu para o crescimento dela…
Todos deveriam lê-lo… inclusive os homens…
Bjs de paz
Adorei seu cantinho e a capa do seu livri ficou linda.Parabéns! Imagino a vitória que deve ser publicar um livro…=)
Bjs e Tudo de bom
Vim desejar-lhe e a Sua Família um Feliz e Santo Natal.
Bj.
Irene